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Os Sete Sons da Meditação na Voz do Silêncio

  • Foto do escritor: Raquel Silva
    Raquel Silva
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

Na tradição esotérica apresentada em A Voz do Silêncio, Helena P. Blavatsky descreve sete sons que podem ser ouvidos durante a meditação, culminando no Som Sem Som ou Voz do Silêncio. Estes sons simbolizam diferentes estágios de perceção espiritual e refinamento da consciência.


O Que São os Sete Sons?

Os sete sons são apresentados de forma poética e simbólica, representando um percurso interior em direção às profundezas do Ser. Eles são:

  1. A voz suave do rouxinol – evoca um canto delicado, subtil, como um chamado inicial para a interiorização.

  2. O som de um címbalo de prata dos Dhyanis – representa um som celestial, vibrante e etéreo, indicando um estado de elevação.

  3. O lamento de um espírito do oceano prisioneiro na sua concha – um som profundo e ressonante, remetendo à introspecção e ao reconhecimento das ilusões do mundo fenoménico.

  4. O canto da vina – música mística evocando harmonia interior e refinamento da percepção.

  5. O som de uma flauta de bambu – uma melodia penetrante e etérea, chamando à dissolução do eu ilusório.

  6. O clamor de uma trompa – intenso e poderoso, marcando a proximidade da transição final.

  7. O rumor surdo de uma nuvem de trovoada – um som vasto e abrangente, que absorve todos os outros.


A Jornada Interior

Estes sons não devem ser interpretados literalmente, mas sim como estágios de aprofundamento na meditação. Inicialmente, há uma percepção sensorial mais sutil, que vai sendo transcendida até que apenas o Nada permanece.

Na tradição iogue, sons internos podem surgir conforme a mente se aquieta e se volta para dentro. No entanto, o objetivo é ultrapassar esses fenómenos até que apenas o Silêncio Supremo reste.


O Som Sem Som

O último som absorve todos os outros. Esse é o Nada, a Voz do Silêncio, o Som Sem Som. Representa a dissolução do ego e a imersão no Absoluto. Quando todas as vozes e distrações da mente são silenciadas, surge a verdadeira percepção do Ser.


Reflexão Prática

Para quem trilha um caminho meditativo, compreender estes sons pode ser um guia para aprofundar a prática. Não se trata de buscar ouvir sons específicos, mas de permitir que a mente se refine a ponto de se alinhar com a harmonia universal. Assim, a Voz do Silêncio não é algo a ser ouvido com os ouvidos, mas sim experimentado no centro da consciência.


Comece com algo simples, como esta prática meditativa onde vamos explorar o coração como centro da consciência espiritual, permitindo que a sua sabedoria silenciosa se manifeste.



Bibliografia

Blavatsky, H.P. (1992). The voice of the silence translated and annotated by H. P. Blavatsky. Quest Books – Theosophical Publishing House.

Blavatsky, H.P. (2012). A Voz do Silêncio. Marcador Editora [Tradução de Fernando Pessoa].

Texto revisto com OpenAI: ChatGPT [Software]. https://openai.com

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